Igreja Matriz de Nossa Senhora do Carmo
Sua construção começou em 1718 e terminou em 1743. Foi edificada como promessa à Nossa Senhora do Carmo, pelos irmãos portugueses Dantas Correia, por terem conseguido se libertar dos índios Tocarijus.
A construção era toda de pedra lavrada. Em 1801, as linhas da tesoura foram substituídas por tirantes de ferro, com péssima execução. Em 1912 a igreja estava abandonada, tendo caído parte do altar-mor e do forro da capela. Sofreu reformas em 1922, com a substituição do piso por ladrilho hidráulico, e em 1935 foi feito o altar lateral de mármore. Os altares antigos foram transferidos para outras igrejas, quando o Presidente Vargas proclamou-a Monumento Nacional, em 1937.
Observações: O tombamento inclui todo o seu acervo, de acordo com a Resolução do Conselho Consultivo da SPHAN, de 13/08/85, referente ao Processo Administrativo nº 13/85/SPHAN.
Fonte: Iphan.
Descrição: A Igreja de Nossa Senhora do Carmo, de construção do século XVIII (1743), possui um estimável valor histórico e artístico (Barroco tardio), em cantaria de blocos numerados vindos de Portugal.
Nasceu de uma promessa dos irmãos portugueses Manuel e José Dantas Correia.
De nave única, duas torres e duas capelas laterais, apresenta frontões de cantaria, sendo no portal central mais alto. Duas janelas de vergas retas, vedadas por venezianas.
No interior, forro de nave abobadado, em madeira e piso de mosaicos. A capela-mor, de forro abobadado e pintado, tem o retábulo do altar entalhado.
Fonte: Fundac.