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Pequi

Pequi (Caryocar brasiliense), também chamado de pequizeiro,[1] piqui, pequiá, piquiá, piquiá-bravo, amêndoa-de-espinho, grão-de-cavalo, pequiá-pedra, pequerim e suari,[2] é uma árvore da família das cariocaráceas nativa do cerrado brasileiro. Seu fruto é muito utilizado na culinária de algumas regiões do país, principalmente no norte de Minas Gerais, estado maior produtor do fruto. Do pequi, é extraído um óleo denominado "azeite" ou "óleo" de pequi". Seus frutos são, também, consumidos cozidos, puros ou juntamente com arroz e frango. Seu caroço é dotado de muitos espinhos, e há necessidade de muito cuidado ao se roer o fruto, evitando-se nele cravar os dentes, o que pode causar sérios ferimentos nas gengivas e no palato. O sabor e o aroma dos frutos são muito marcantes e peculiares. O fruto pode ser conservado tanto em essência quanto em conserva.

A espécie é dividida em duas subespécies, a C. brasiliense sp. brasiliense e a C. brasiliense sp. intermedium, conhecida como pequi-anão.[3]

Etimologia

Apontam-se várias possíveis etimologias para o termo "pequi"ː

viria do tupi-guarani pyqui (py: pele, qui: espinhos, ou seja, "pele com espinhos");[4]
viria do tupi peki'i;[1]
viria do tupi antigo peke'i ou peki.[5]

Ocorrência

Fruta típica do cerrado brasileiro, o pequi é a fruta símbolo da cultura e da culinária da região norte do estado de Minas Gerais. A cidade de Montes Claros é conhecida como a "capital nacional do Pequi". Além de Minas Gerais, o fruto do pequizeiro também é encontrado em quase toda a Região Centro-Oeste do Brasil, nos estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, no Tocantins e em partes dos estados de Rondônia, Mato Grosso do Sul, Pará e nos cerrados de São Paulo e Paraná. No nordeste, encontra-se com muita facilidade o pequizeiro nos estados do Maranhão, Piauí, bem como na Chapada do Araripe no lado Sul do Ceará, em cidades como Barbalha e Crato. Ele também é encontrado no oeste baiano. Está na lista de espécies ameaçadas do estado de São Paulo.[6]

É encontrado também na Bolívia.[7]

No estado do Tocantins, há uma cidade com o nome de Pequizeiro em homenagem à árvore, onde se celebra a festa do pequi todos os anos.

Em Minas tem uma cidade chamada Pequi (Minas Gerais)

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a extração do pequi no Brasil em 2021 foi de mais de 74 mil toneladas, sendo Minas Gerais o maior produtor de Pequi do Brasil, e o estado responsável por mais da metade da produção nacional, seguido pelo estado do Tocantins. [8]

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