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Lagoa do Portinho

A lagoa localizada a 9 km do centro do município, fica entre Parnaíba e Luís Correia, para chegar ao local a pessoa deve seguir pela rodovia BR-343.
Existem diversos serviços como bares, restaurantes, colónia de férias, hospedagem, passeios de barco, além de ter opções para alimentação e nos finais de semanas eventos culturais. No local as pessoas aproveitam para andar de lanchas e jet-ski, além disso há a opção de andar no Banana Boat, um bote inflável em formato de banana que é puxado por uma lancha.
As águas são escuras, banhada pelas águas de dois riachos, o Portinho e o Brandão, e é rodeada por lençóis de areia com duras que são modificadas pela força do vento. A vegetação é composta por arbustos e mangues.
O lugar é utilizado para a prática de esportes como o windsurf e é palco de muita mitologia de crenças, inclusive carregando na história local uma das mais conhecidas lendas da região.

Segundo a crença local a Lagoa do Portinho surgiu do amor proibido entre dois jovens de tribos inimigas, Macyrajara e Ubitã.
Embora já soubessem que não poderiam ficar juntos, não reprimiram a paixão que os envolvia.
A história começa quando o pai da bela Macyrajara, chefe da tribo dos Tremenbés, soube que sua filha estava se encontrando às escondidas com Ubitã.
O pai, tomado pela raiva e decepção de ver sua filha apaixonada por um guerreiro da tribo inimiga, determinou que prendessem Macyrajara em uma oca e que sete guerreiros a vigiassem para que não fugisse.
O jovem Ubitã, que estava apaixonado por Macyrajara, logo tomou conhecimento do que estava acontecendo e ignorou os conselhos de Tupã, saindo na calada da noite para salvar seu grande amor.
Entretanto, ao se aproximar da oca de Macyrajara, foi atingido no peito por uma flecha e imediatamente morreu.
A bela índia ao descobrir sobre a morte de ser amado não hesitou em fugir; vagou pelas matas por três dias até parar em um olho d’água.
Tupã, vendo a tristeza de Macyrajara, sentiu pena e transformou suas lágrimas no rio que separava as duas tribos inimigas a fim de eternizar o amor dos dois jovens. E assim surgiu o Rio Portinho.

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