Picos
Picos, a Cidade Modelo, é um dos mais importantes municípios piauienses, sendo uma referência na região centro-sul do estado e o principal entroncamento rodoviário do Nordeste, ligando o Piauí ao Maranhão, Ceará, Pernambuco e Bahia. Sua forte influência econômica afeta não só as cidades circunvizinhas como também outros estados. Essa força surgiu com a pecuária e logo se estabeleceu com o comércio. Aliás, Picos possui uma das maiores feiras livres da região Nordeste e realiza diversos eventos ligados ao agronegócio onde, além da pecuária, o mel é um destaque. Na cidade vizinha de Bocaina, há uma barragem homônima, que é bastante utilizada pela população também como balneário. Na parte cultural, destaca-se a catedral de Nossa Senhora dos Remédios, templo em estilo neogótico, e o museu Ozildo Albano, que possui um acervo sobre a história do município.
História
A origem do município de Picos deu-se como a maioria das cidades piauienses mais conhecidas, através da atividade econômica que era a mais desenvolvida neste território, a pecuária. Segundo fontes históricas[carece de fontes] acredita-se que ela deu origem no povoado de Bocaina, ligado a capital Oeiras. Inicia-se com a chegada dos primeiros fazendeiros de gado vindos diretamente de Portugal nos anos de 1740, trazendo alguns escravos negros africanos e gado, ocupando grandes territórios.
A construção de uma capela em 1754 sob a invocação de Nossa Senhora da Conceição pelo sertanista Antônio Borges Leal Marinho foi o marco inicial desse seu povoamento. Neste período, o território de Picos pertencia ao município de Oeiras. A família Borges Leal, que à época ocupava grandes áreas de terras nos arredores do município. Félix Borges Leal, um dos descendentes, fundou nessa região uma de suas mais importantes fazendas, a Fazenda Curralinho ou Retiro Curralinho, como também era conhecida, aproveitando as terras que eram favoráveis a criação do gado solto e também do rio que fornecia água em abundância.
O processo de povoamento do futuro município deveu-se ao desdobramento dessa fazenda. Recebeu o nome de Picos dos colonizadores portugueses, devido a se encontrar em uma região rodeada por montes picosos. Local de terras férteis, desenvolveu-se rapidamente graças ao Rio Guaribas que por muito tempo abasteceu a população, oferecendo lhe água e diversas vazantes favorecendo o plantio em suas margens e várzeas.
A região de Picos por muitos anos atraiu diversas pessoas que buscavam locais para se desenvolver e negociantes vindos da Bahia e Pernambuco, que vinham para negociar animais principalmente gado e cavalo além de outros produtos. Era um negócio lucrativo e muito rentável.
Como Chegar?
Avião: A empresa Piquiatuba faz voos regulares de Teresina a São Raimundo Nonato, com escala em Picos, duas vezes por semana.
Carro:De Teresina, o caminho mais simples é seguir em direção ao sul do Piauí pela BR 316 até Picos. Como a cidade é um entroncamento rodoviário, está cortada também pelas BRs 020, 230, 407 e pela PI 379.
Ônibus: as empresas Líder (86 - 3218 1977) e Guanabara (86 - 2107 1992) fazem linha saindo de Teresina.
Centro
No Centro de Picos, está a Catedral de Nossa Senhora dos Remédios com seus 90 vitrais, altares em mármore de Carrara e 40 metros de altura, pode ser vista de vários pontos da cidade. Ao redor encontra-se a feira popular, uma das maiores do Nordeste que se esparrama pelas ruas centrais com suas bancas de temperos, verduras, artesanato entre outras coisas. Na Praça Josino Ferreira, está o Museu Ozildo Albano, com relíquias da história piauiense e um artigo milenar: uma lâmpada de azeite do século I da era Cristã, vinda da catacumba de São Calisto. Uma visão privilegiada dessa região pode-se ter a partir do mirante do Morro da Mariana, no bairro homônimo.
Açude
O açude fica na cidade de Bocaina, a cerca de 20 quilômetros de Picos e funciona não só para o abastecimento como também como fonte de lazer, sobretudo nos feriados prolongados.
Fonte: